quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ainda no Real Madrid Cicinho comentou seus Gafes na capital Espanhola




Ele é um dos craques do Real Madrid, aterroriza os adversários pelo lado direito de campo, adora andar perfumado e não sai de casa com o cabelo desarrumado. Cícero João de Cezare, o Cicinho, é a versãomade in Pradópolis (cidade a 350 quilômetros de São Paulo) de David Beckham, o metrossexual inglês que joga no time espanhol. “O pessoal aqui me chama de Beckhinho, e eu ando na ponta do pé, pô”, afirma o lateral-direito, reserva do capitão Cafu na Seleção. Há cinco meses na capital espanhola, desde que trocou o São Paulo pelo Real, Cicinho já se tornou, assim como o astro da seleção da Inglaterra, freqüentador assíduo da 


Calle Serrano, endereço das mais caras e famosas grifes internacionais. A noiva do brasileiro, Mirela Ramos, 20 anos, confirma a vaidade do jogador: “Ele demora muito mais do que eu para se preparar para sair. É gelzinho no cabelo, perfuminho...”.
Cicinho mora no confortável apartamento que era de Wanderley Luxemburgo, em Madri, até o técnico ser demitido pelo Real em dezembro. Para conhecer o que a cidade tem de melhor, conta

com as dicas de Ronaldo, Roberto Carlos e Júlio Batista, que
jogam no Real. “Para o Robinho (
que também é do Real) é difícil perguntar, porque ele é meio pão duro”, brinca. O lateral garante entender quase tudo em espanhol, mas volta e meia comete suas gafes. “Estávamos jantando em um restaurante. Todo mundo foi saindo, virei para o Roberto (Carlos) e falei: ‘Vambuera’?” , conta. “Ele me olhou, rindo, e respondeu: ‘Que é isso, Cicinho? Aqui não tem essa, não. É vámonos’. Mas Coca-Cuela, essas coisas, agente sempre fala.”





Caçula dos cinco filhos do caminhoneiro aposentado Cláudio e da dona de casa Dirce, o jogador levou os pais para morar com ele na Espanha. Todo o respeito conquistado nos gramados não foi o bastante para que perdesse antigos hábitos da infância. “Ele tem medo de dormir no escuro. De vez em quando ainda aparece lá no meu quarto”, entrega Dirce, que colocou o nome no filho em homenagem a Padre Cícero, a quem fez promessa quando soube que a gravidez era de risco.
Dos tempos de Pradópolis, Cicinho mantém o hábito de pescar. Ele e a noiva, Mirela se conheceram ainda adolescentes na praça da cidade e formam o casal mais famoso da região. O casamento deve acontecer até o fim do ano. “Minha família não aceita que eu more sozinha com ele sem casar”, afirma Mirela, que já foi eleita a “Rainha do Rodeio” em uma festa local.

Mimado e vaidoso o craque é desde criança. Por outro lado, o dinheiro nunca foi farto como hoje. Para que pudesse treinar, Cicinho contava com a dedicação extra dos pais e da família. “Minha mãe tinha que trocar telesena porque não tinha dinheiro. Tinha que pedir para os tios, amigos, vizinhos, era meio na base da humilhação”, lembra Cicinho. “Meu marido fumava dois maços de cigarro por dia. Pedi para ele parar e passamos a juntar o dinheirinho que ele comprava de cigarros para o menino ir treinar”, confirma Dirce.
Cicinho retribuiu os esforços paternos com uma carreira vencedora. Foi campeão mundial de clubes com o São Paulo em dezembro e praticamente garantiu seu lugar entre os jogadores que irão à Copa. Na primeira vez em que foi convocado, em abril de 2005, para o jogo de despedida de Romário, em São Paulo, não conseguiu dormir na véspera, tamanha era sua ansiedade.

Dois meses depois, foi titular na Copa das Confederações, na Alemanha, onde comemorou, com direito a bolo na concentração, seus 25 anos. “Foi o melhor aniversário que já tive”, diz. A vida de um calouro na Seleção, porém, não é nada fácil. E Cicinho sentiu na pele. “O Ronaldo ficava me chamando de juvenil, pedindo para eu buscar suco para ele”, diverte-se o craque

1 Comentário:

Unknown disse...

kkkkkkkk achei engraçado a mulher dele falando...
Cueca-Cola kkkkkkkkkkkkkkkkk

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